“ACM Neto é ‘o bloco do eu sozinho’, isolado na Bahia e no Brasil”, declarou o presidente do Partido dos Trabalhadores da Bahia, Éden Valadares, nesta semana, ao comentar sobre o isolamento político do ex-prefeito de Salvador. Para o petista, o vice-presidente do União Brasil “tem um projeto de poder particular para a Bahia e não exerce nenhuma influência no cenário nacional”.
Para ilustrar o isolamento do rival no cenário nacional, Éden citou como exemplo o lançamento da candidatura de Ronaldo Caiado (União Brasil) à presidência da República, realizada no Centro de Convenções de Salvador, na última sexta-feira (4).
“Fez lançamento de candidatura à presidência da República que não contou com a presença dos ministros do partido, dos prefeitos, deputados, nem mesmo o presidente do União Brasil veio. A imprensa nacional comentou, está rodando nas redes, matérias de veículos de TV e impressos comentando, não é questão de opinião minha, está na rua. Neto se considera e atua como herdeiro político do avô, mas a verdade é que ele matou o partido de ACM, transformou o PFL em DEM, logo depois em União Brasil e agora já vai se entregar ao PP, acabando com o partido de uma vez por todas”, disse Valadares.
Éden acrescentou que na Bahia, o projeto de ACM Neto é “pessoal”. “É um projeto de poder pelo poder, porque ele acha que essa terra é herança dele. E não é assim. Não atende, não responde, não dialoga, não divide. É tudo ele, e isso vai isolando Neto cada vez mais, com lideranças e prefeitos abandonando a cada semana. ACM Neto é o ‘bloco do eu sozinho’, isolado na Bahia e no Brasil”, concluiu.