Bahia tem o terceiro pior salário médio do Brasil em 2024, aponta IBGE

Foto: Agência Brasil

O salário médio do trabalhador baiano foi o terceiro mais baixo do país em 2024, de acordo com dados divulgados pelo Instituto Brasileiro de Geografia e Estatística (IBGE) nesta sexta-feira (14). Segundo a Pesquisa Nacional por Amostra de Domicílios (Pnad) Contínua, o rendimento médio dos trabalhadores na Bahia é de R$ 2.165 por mês.

No ranking nacional, a Bahia ficou à frente apenas do Ceará (R$ 2.071) e do Maranhão (R$ 2.049). Já a média salarial nacional é de R$ 3.225, representando uma diferença de 32,8% em relação à média baiana. O estado com maior remuneração foi o Distrito Federal, onde os trabalhadores recebem, em média, R$ 5.043 mensais — 57% a mais do que os baianos.

A média nacional de 2024 foi a maior já registrada, impulsionada por oito estados cujos rendimentos ultrapassaram a média do país. São eles: Distrito Federal (R$ 5.043), São Paulo (R$ 3.907), Paraná (R$ 3.758), Rio de Janeiro (R$ 3.733), Santa Catarina (R$ 3.698), Rio Grande do Sul (R$ 3.633), Mato Grosso (R$ 3.510), Mato Grosso do Sul (R$ 3.390) e Espírito Santo (R$ 3.231).

Confira o ranking completo dos rendimentos médios dos trabalhadores por estado:

  1. Distrito Federal – R$ 5.043
  2. São Paulo – R$ 3.907
  3. Paraná – R$ 3.758
  4. Rio de Janeiro – R$ 3.733
  5. Santa Catarina – R$ 3.698
  6. Rio Grande do Sul – R$ 3.633
  7. Mato Grosso – R$ 3.510
  8. Mato Grosso do Sul – R$ 3.390
  9. Espírito Santo – R$ 3.231
  10. Média Nacional – R$ 3.225
  11. Goiás – R$ 3.196
  12. Rondônia – R$ 3.011
  13. Minas Gerais – R$ 2.910
  14. Amapá – R$ 2.851
  15. Roraima – R$ 2.823
  16. Tocantins – R$ 2.786
  17. Rio Grande do Norte – R$ 2.668
  18. Acre – R$ 2.563
  19. Pernambuco – R$ 2.422
  20. Alagoas – R$ 2.406
  21. Sergipe – R$ 2.401
  22. Amazonas – R$ 2.293
  23. Paraíba – R$ 2.287
  24. Pará – R$ 2.268
  25. Piauí – R$ 2.203
  26. Bahia – R$ 2.165
  27. Ceará – R$ 2.071
  28. Maranhão – R$ 2.049

Mesmo com o crescimento da média salarial em alguns estados, a disparidade entre as regiões do país ainda é significativa, evidenciando desigualdades no mercado de trabalho brasileiro.

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