Claudio Tinoco compara situação do TCA ao centro de convenções e critica governo
O vereador Claudio Tinoco (União Brasil) cobrou transparência por parte do governo do estado em relação aos danos causados pelo incêndio que atingiu o Teatro Castro Alves (TCA) em janeiro deste ano. Em um ofício enviado à Secretaria de Cultura do Estado da Bahia (Secult) e à Companhia de Desenvolvimento Urbano do Estado da Bahia (Conder), Tinoco solicitou informações detalhadas sobre o laudo obtido durante a vistoria realizada no local após o incidente. Além disso, o vereador requisitou acesso ao projeto que servirá como base para a licitação da obra de reforma do Teatro Castro Alves.
Logo após o incêndio, o secretário de Cultura Bruno Monteiro divulgou, em entrevista à TV Bahia, que o governo teria a obra no TCA como “prioridade” e que faria de tudo para devolver o equipamento o mais rápido possível para a classe artística. Nesta segunda-feira (5), no entanto, o secretário de Comunicação do estado, André Curvello, disse que o Teatro pode ser entregue apenas em 2025.
O incêndio, que deixou a Sala Principal do TCA inutilizável, impactou diretamente a classe artística da capital baiana. Diante dessa situação preocupante e do anúncio da data de conclusão da obra somente para 2025, o vereador Claudio Tinoco expressou sua preocupação com a falta de transparência e a demora na adoção de medidas efetivas por parte do governo do estado.
“Temos receio de que o Teatro Castro Alves siga o mesmo destino do antigo Centro de Convenções da Bahia, que desabou parcialmente em 2016 devido a falta de manutenção. Até hoje, o local permanece abandonado e sem destino definido, prejudicando o setor turístico”, ressaltou Tinoco.
Além de solicitar acesso ao laudo de vistoria, o vereador Claudio Tinoco também requisitou a divulgação da agenda de eventos prevista para os próximos dois anos no Teatro Castro Alves, assim como informações sobre as alternativas que o governo oferece aos produtores e artistas para manter a programação de espetáculos, tão importantes para a cultura, o turismo e a economia do estado.
“É crucial entender se a falta de manutenção adequada por parte do governo anterior ou a subestimação da gravidade do problema pelo atual governador, que assumiu o cargo há seis meses, são responsáveis por essa situação. O povo precisa de respostas”, ressaltou Tinoco.