Brasil faz a maior campanha da história nos Jogos Paralímpicos de Paris

 Brasil faz a maior campanha da história nos Jogos Paralímpicos de Paris

Foto: Ana Patrícia/CPB

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O Brasil alcançou neste sábado, 7, seu recorde de medalhas na história de uma edição de Jogos Paralímpicos. O país chegou aos 79 pódios em Paris 2024, superando os 72 conquistados no Rio-2016 e em Tóquio-2020. Até o momento em Paris, o Brasil tem 21 medalhas de ouro, 24 de prata e 34 de bronze.

O recorde chegou no pódio duplo nos 200m da classe T37 (paralisados cerebrais). O fluminense Ricardo Mendonça ganhou a medalha de prata, e o paulista Christian Gabriel ficou com o bronze, ultrapassando as 72. O Brasil havia terminado a sexta-feira, 6, com 70 pódios – antes, já neste sábado, Rayane Soares havia conquistado o ouro nos 400m T13 .

A primeira vez que o Brasil ganhou medalha em Jogos Paralímpicos foi em Toronto 1976, uma prata. A dupla formada por Robson Almeida e Luiz Carlos Costa ficou com a prata no Lawn Bowls, um esporte semelhante à bocha.

O bronze do paulista André Rocha, no lançamento de disco da classe F52 (atletas que competem em cadeiras de rodas) em Paris, no domingo, 1, foi a medalha de número 400 do Brasil nos Jogos Paralímpicos. E neste sábado, o Brasil já alcançou a marca de 450 medalhas no megaevento, com o ouro da halterofilista Mariana D’Andrea.

A paulista Mariana D’Andrea, 26, conquistou a medalha de ouro no halterofilismo, na categoria até 73kg. Assim, a atleta brasileira garantiu o bicampeonato paralímpico – ela já havia vencido em Tóquio 2020.

Para vencer a prova, Mariana levantou 148kg, o novo recorde paralímpico. Ela superou Ruza Kuzieva, do Uzbequistão, que levantou 147kg e ficou com a medalha de prata, e a turca Sibel Cam, que levantou 120kg e ganhou com o bronze.

Atualmente, o Brasil ocupa o quinto lugar no quadro de medalhas, a melhor colocação da história.