“Potencializa a equipe”, diz Caio Alexandre sobre meio de campo do time
Na tarde desta terça-feira (13), o meia Caio Alexandre concedeu entrevista coletiva no CT Evaristo de Macedo. Com a presença da imprensa, o camisa 19 falou da força do grupo para vencer o Botafogo e se classificar para as quartas de final da Copa do Brasil e derrotar o Vitória no clássico do último domingo (11).
“Eu acho que a gente vinha em um momento conturbado, de jogos sem vencer. Então, era uma semana muito importante para nós, uma semana de Copa do Brasil, o jogo mata-mata e o clássico, que é sempre diferente jogar. A gente conversou muito durante a semana, se cobrou muito, ajustamos muitos detalhes finos que precisávamos para voltar a vencer as partidas. E no jogo do Botafogo foi isso, contra um grande adversário, que é o líder do campeonato hoje. A gente competiu muito, a gente fez um bom trabalho e saímos com um triunfo no final do jogo. E logo após isso vem o clássico, que a gente sabe como é importante jogar um clássico, é diferente. E vencer um clássico traz uma semana de muita tranquilidade para a gente trabalhar”, iniciou.
“Sabemos da nossa responsabilidade durante essa semana que vai vir também, mas eu acho que foi muito importante esse triunfo no clássico, da maneira que foi um time competitivo, um time aguerrido em campo, um time que não desistiu e que viveu o jogo a todo momento. A gente saiu na frente do placar, conseguiu sustentar o resultado. Às vezes sofre um pouquinho também no jogo, que é normal no clássico, mas conseguimos no final matar o jogo e trazer uma semana boa para nós, uma semana de tranquilidade. Mas já pensando no nosso próximo aniversário, que é o Grêmio, para fazer um grande trabalho no final de semana”, completou.
Caio também respondeu as perguntas sobre o estilo de jogo do Bahia. Ele reforçou a importância do meio campo e a forma como ele conduz o jogo da equipe.
“Eu acho que o nosso meio de campo potencializa muito a nossa equipe. A gente sabe e se cobra muito nisso. Eu converso muito com o Everton, com o Jean e com o Cauly que a gente faz a equipe funcionar de uma maneira que a gente possa municiar o nosso atacante. O nosso principal trabalho é esse, talvez, dentro do campo. Eu sou numa zona de campo que tem que fazer essa transição defesa, ataque e eu busco criar a estratégia no máximo possível para que a bola chegue no Everton com qualidade, a bola chegue no Cauly com qualidade, porque eles vão fazer a última jogada, uma jogada decisiva. Aquele último passe que é diferente”.
“E a gente também tenta mesclar muito essa rotatividade, porque, às vezes, baixa eu e o Everton para construir; a gente deixa o Jean numa zona mais de finalização. O Jean também tem muito gol esse ano. O Cauly tem participações em gol. Então gente tenta clarear cada vez mais a jogada para os nossos atacantes receberem, numa condição, o Biel no umm para um, o Everaldo numa condição de duelo na área para fazer o gol. O Tachiano também, que sempre que tem chance faz gol. Então, a gente sabe da nossa responsabilidade e a gente se cobra dia a dia para melhorar e para cada vez mais fazer o Bahia funcionar com gols e com triunfos”, explicou.