‘Vou lhe enfrentar na Justiça para provar o desmando da segurança na Bahia’, diz ACM Neto a Jerônimo

 ‘Vou lhe enfrentar na Justiça para provar o desmando da segurança na Bahia’, diz ACM Neto a Jerônimo

Foto: reprodução

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Durante um comício realizado nesta quinta-feira (24), em Camaçari, o vice-presidente do União Brasil, ACM Neto, criticou a postura do governador da Bahia, Jerônimo Rodrigues (PT), que anunciou que iria processar o ex-prefeito de Salvador por críticas ao governo estadual. Neto também pediu apoio ao candidato Flávio Matos (União Brasil) na disputa pela prefeitura do município, prometendo uma resposta política nas urnas no próximo domingo (27).

“Ora cara pálida, você vai me processar pelo o quê? Porque estou falando a verdade. Tem problema não. Vou lhe enfrentar na Justiça para provar o desmando da segurança pública do estado da Bahia”, afirmou.

Neto também relembrou que o adversário de Flávio Matos na disputa, Luiz Caetano (PT), foi secretário do governo estadual até abril deste ano e criticou falas do governador, comparando a crise na segurança pública com uma “gripezinha”. “O governo que tem alguém à frente que não se comporta como um verdadeiro líder, alguém que vai para a rádio dizer que o problema da segurança pública na Bahia é igual a uma gripezinha. Meu Deus do céu, o nome disso é negacionismo”, disparou.

ACM Neto traçou um paralelo com a pandemia de Covid-19 para reforçar sua crítica. “Na pandemia, muita gente dizia: ‘não, a Covid não vai matar, a Covid não vai tirar a vida de ninguém’. Essas pessoas eram chamadas de negacionistas. Vale a mesma coisa para o governador do Estado da Bahia, que teve a coragem de ir para uma rádio e dizer que o problema da segurança pública é uma gripezinha”, declarou. Segundo ele, essa postura é um desrespeito com as famílias que perderam entes queridos para o crime organizado.

O vice-presidente do União Brasil concluiu sua fala pedindo apoio a Flávio Matos na eleição de Camaçari, reforçando que a votação é a maneira do povo expressar sua insatisfação. “O castigo do político, a gente dá nas urnas. É só assim, só tem esse caminho”, declarou.