O vereador Edvaldo Lima (União Brasil), de Feira de Santana, na Bahia, provocou forte reação ao atacar o feriado nacional do Dia da Consciência Negra, qualificando a lei que o instituiu como “racista e preconceituosa” durante sessão da Câmara Municipal na última quarta-feira (12). O parlamentar, que se declarou pardo no último pleito, afirmou que a data sancionada pelo governo Lula (PT) em 2024 promove a divisão no país.
A declaração foi uma resposta ao colega Sílvio Dias (PT), que havia criticado a abertura do comércio na data em Feira de Santana. Em sua réplica, Lima foi enfático: “Essa lei que o nobre vereador falou é racista. O feriado é só para os negros. Os brancos que se acabem trabalhando. Isso é um desrespeito, uma lei irresponsável feita no Congresso Nacional”.
Ao finalizar sua intervenção, o vereador tentou reforçar sua proximidade com a causa, declarando ser “de uma família negra”, mas rejeitando o que classificou como “racismo institucional”. As palavras geraram uma imediata repercussão entre os demais parlamentares no plenário e ganharam as plataformas digitais, onde usuários discutiam o teor das afirmações.












