SSP e PF ampliam combate ao crime organizado com assinatura da FICCO
Ampliar o combate ao crime organizado, com foco no trabalho de inteligência é o principal objetivo da Força Integrada de Combate ao Crime Organizado (FICCO), implantada nesta sexta-feira (11), pela Secretaria da Segurança Pública (SSP) e pela Superintendência Regional da Polícia Federal (PF). A assinatura do Acordo de Cooperação Técnica ocorreu na sede da PF, no bairro de Água de Meninos, em Salvador.
Participaram da solenidade o secretário da Segurança Pública, Marcelo Werner, o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da PF, Ricardo Andrade Saadi, o superintendente Regional da Polícia Federal, Flávio Márcio Albergaria, o comandante-geral da Polícia Militar, coronel Paulo Coutinho, a delegada-geral da Polícia Civil, Heloísa Brito, o comandante-geral do Corpo de Bombeiros Militar, coronel Adson Marchesini, e a diretora-geral do Departamento de Polícia Técnica (DPT), perita criminal Ana Cecília Bandeira.
A FICCO intensificará o enfrentamento às organizações criminosas, envolvidas com homicídios, tráfico de drogas, lavagem de dinheiro, roubos e furtos, além de focar na descapitalização financeira desses grupos.
“A apreensão de uma tonelada de cocaína, os 13 fuzis retirados das ruas em apenas um dia e a Operação Terra Livre deflagrada contra um grupo que atacava bancos foram ações importantes realizadas pelas forças estaduais e federais em 2023. Seguiremos nessa linha, unindo esforços contra o crime organizado”, afirmou o secretário Marcelo Werner.
Presente no ato de assinatura, o diretor de Investigação e Combate ao Crime Organizado da Polícia Federal, Ricardo Andrade Saadi, destacou o pioneirismo da Bahia na formalização do acordo. “A Bahia já é um exemplo de atuação integrada entre as forças e a formalização do acordo vai garantir avanços como a reserva de recursos”, explicou.
Com a instalação da FICCO, profissionais das forças estaduais da Segurança e da Polícia Federal atuarão juntos em um espaço físico voltado ao combate específico aos grupos criminosos responsáveis pelos principais crimes cometidos em Salvador. A expectativa é que o modelo seja aplicado, em breve, também no interior do estado.