A venda da refinaria Landulpho Alves, localizada na Bahia, foi alvo de debate na Comissão de Fiscalização Financeira e Controle da Câmara dos Deputados na terça-feira (23). O parlamentar Jorge Solla (PT), que solicitou a discussão, afirmou que o negócio com o fundo Mubadala Capital, dos Emirados Árabes Unidos, ocorreu por um valor inferior ao de mercado durante o governo do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
De acordo com o deputado, a operação da unidade pela nova gestão está abaixo do potencial. “Na Bahia, estamos pagando, inclusive na região metropolitana, onde está a refinaria, mais de 5% além do valor médio que o brasileiro paga em todos os demais estados”, reclamou Solla em entrevista à Rádio Câmara.
Ele relacionou a prática de importar petróleo ao encarecimento dos combustíveis para a população local e à queda na arrecadação do estado e do município de São Francisco do Conde. A transação foi concluída em 2021, sob os efeitos da crise econômica provocada pela pandemia da Covid-19.










