Sem regulamentação, motociclistas de aplicativo ficam de fora do Carnaval; veja caso

Na manhã desta terça-feira (7), o secretário de Mobilidade, Fabrizzio Muller confirmou ao Bahia Notícias, que os motociclistas por aplicativo não tem autorização para atuar no Carnaval deste ano. O político relatou que o entendimento sobre a questão leva em conta a legislação vigente no município.

“A gente não entende como regular as motos que hoje estão operando por aplicativo e plataformas digitais. O município tem uma legislação e regulamentação aprovada, e nessa regulamentação aprovada há os pré-requisitos para os veículos operarem por aplicativo e as motos não estão contempladas. Então o que a gente pede é que quem for utilizar transporte, utilize de fato os mototaxistas regulamentados, os mototaxistas fardados. Nós não permitiremos que nos pontos de mototáxi outro tipo de atividade seja exercida a não ser os regulamentados”, disse o secretário.

Segundo Fabrizzio Muller, a prefeitura pretende abrir um edital depois do Carnaval para criar novas vagas de motociclistas regulamentados. Cerca de 1.200 foram credenciados e farão o transporte de passageiros durante a folia.

“Surgiu de duas semanas para cá devido a fiscalização da Semop, eles estão embasados na lei que regulamenta. Que na verdade é uma fiscalização da prática de transporte clandestino. Se não estiver na Prefeitura é clandestino”, disse André.

Conforme um dos líderes do movimento, Fábio Lima, a Semob tem “embargado” os motociclistas por aplicativo. O trabalhador explicou que a paralisação da Tancredo Neves foi uma “resposta” às multas aplicadas e que o sindicato está cobrando uma resolução da Uber com a Prefeitura de Salvador.