Sala do Coro do TCA retoma programação no mês de julho
No mês de julho, quando celebra 45 anos de inauguração e cinco anos de reabertura após completa reforma, a Sala do Coro do Teatro Castro Alves (TCA) retoma sua programação de espetáculos. Fechado desde 25 de janeiro, devido aos protocolos de segurança decorrentes do incêndio que atingiu a cobertura do prédio principal do TCA, este espaço fundamental das artes da Bahia volta a ter intensa agenda de apresentações das mais diversas linguagens artísticas, pautando projetos selecionados da “Convocatória para Ocupação de Pauta da Sala do Coro do TCA” que teriam sido apresentados no primeiro semestre deste ano, além dos corpos artísticos do TCA: Orquestra Sinfônica da Bahia (OSBA) e Balé Teatro Castro Alves (BTCA).
Quem inicia a ocupação deste palco é “Koanza: do Senegal ao Curuzu”, solo do ator Sulivã Bispo, com direção de Thiago Romero, que teve sua temporada de janeiro e fevereiro cancelada, após apresentações esgotadas na Sala do Coro em novembro passado. O espetáculo estará em cartaz em seis datas, sextas, sábados e domingos, dias 07, 08, 09, 14, 15 e 16, às 20h.
Depois, nos dias 21, às 19h, e 22, às 17h, é vez de a OSBA chegar com seu “Drummond em Concerto”, com participação do barítono Inácio de Nonno como solista. O repertório será formado por obras inspiradas no poeta mineiro Carlos Drummond de Andrade (1902-1987), como “Drummondiana”, do compositor fluminense César Guerra-Peixe (1914-1993), e “Balada do Amor através das Idades”, do também fluminense Ernani Aguiar (1950). Para dar um toque literário baiano na apresentação, o programa também inclui “Mortal Loucura”, poema de Gregório de Mattos (1636-1696) musicado pelo paulista José Miguel Wisnik (1948).
Fechando o mês, de 27 a 30 de julho, quinta, sexta e sábado às 20h e domingo às 18h, o BTCA, que já vem ocupando a Sala do Coro com suas atividades de rotina e aulas abertas desde junho, reinventa o espetáculo “Plantando Jardins”, com direção de Daniela Guimarães, diretora artística da companhia. Criada durante a permanência provisória do BTCA no Palácio da Aclamação, onde foi apresentada em bela temporada de estreia em março e abril, a performance se reorganiza para o novo espaço, demonstrando a sua premissa: a capacidade de adaptação da companhia, a oportunidade de criar danças por onde ela passar.
NOVA SALA DO CORO
Reinaugurada em 05 de julho de 2018, exatamente 40 anos após a sua inauguração em 1978, a Sala do Coro do TCA passou por completa reforma, dentro do projeto Novo TCA. Espaço tradicional da difusão das artes da Bahia, a Sala do Coro adquiriu uma nova configuração espacial para o palco e a plateia, tendo a flexibilidade de formatos como fundamento. Múltiplos arranjos são possíveis com a arquibancada retrátil, que oferece versatilidade cênica para criadores, adaptando ao tipo que se desejar – palco italiano, arena, semiarena, cena aberta etc. Intervenções técnicas e de estrutura também incluíram a reformulação do foyer, modernização dos equipamentos de sonorização, qualificação de acústica e cenotecnia, renovação do sistema de ar-condicionado, reforma dos sanitários e camarins.