Reis se defende de críticas ao transporte e promete maior integração entre modais em Salvador

Após seus principais concorrentes à Prefeitura de Salvador, os candidatos Kleber Rosa (PSOL) e Geraldo Júnior (MDB) criticarem o transporte público da capital baiana, o atual prefeito e candidato a reeleição Bruno Reis (União Brasil) afirmou, durante sabatina promovida pela Central das Eleições da Rede Bahia, nesta terça-feira (13), que, para resolver os problemas de mobilidade, a cidade depende de uma integração cada vez maior entre os diferentes modais.

Na ocasião, Bruno reiterou que vem trabalhando para a integração entre os ônibus convencionais, sistema complementar (“os amarelinhos”), BRT, metrô, BRS (em implantação), além do VLT e teleférico a serem implantados. “Já temos o BRT em funcionamento. Vem mais dois tramos: um pelas avenidas Magalhães Neto, Luís Eduardo e San Martin, chegando à Cidade Baixa; outro pelas avenidas Pinto de Aguiar e Gal Costa, chegando a Pirajá e descendo até o Lobato. Na Orlando Gomes, seria BRT, mas o Estado decidiu colocar VLT. Assim que derem entrada no projeto, terá a aprovação imediata. Pela Orla, vai seguir o BRS. O teleférico vai conectar o VLT com o metrô, levando o metrô para o povo do Subúrbio. Serão sete modais funcionando de forma integrada, pagando apenas uma tarifa”, detalhou.

Ainda durante a sabatina, o prefeito se defendeu das críticas em torno do cancelamento de linhas de ônibus. Segundo ele, foi feito um acordo com o Governo da Bahia, ainda na época em que o metrô foi transferido do Município para o Estado. “Com a chegada do metrô e as novas estações, foi até uma exigência do governo, quando assinou o contrato de programa, que não existissem linhas concorrentes com o metrô. Porque não faz sentido ter no mesmo trajeto o metrô e o ônibus. Então fizemos a integração, a partir da chegada de um novo modal. Como vai chegar o VLT, eu espero, o teleférico, e nós vamos precisar fazer novas adequações”, explicou.

O candidato à reeleição cobrou ainda que seus adversários no pleito tenham mais compromisso com a verdade na discussão sobre mobilidade urbana e transporte público. “O que falta aos nossos adversários é honestidade, de admitir que todas essas alterações nas linhas são por exigência de um contrato de programa assinado antes mesmo da implantação do metrô”, disse.