Mais de mil objetos esquecidos em estações e trens do Metrô de Salvador receberam um novo destino ao serem entregues à Associação Silvano Alves de Araújo (ASAA), com sede em Mussurunga, que desenvolve cursos profissionalizantes e projetos sociais voltados a pessoas em situação de vulnerabilidade.
Entre os itens, destacam-se bicicletas, óculos, livros, roupas e sapatos, os quais agora serão utilizados em bazares solidários coordenados pela instituição.
Dados da CCR Metrô Bahia revelam que, só no primeiro semestre de 2025, foram registrados 5.118 objetos esquecidos, mas apenas 376 recuperados por seus donos. Os pertences passam por triagem e são guardados na Central de Achados e Perdidos, no Terminal Retiro, onde permanecem disponíveis por até 30 dias. Após esse prazo, os itens em bom estado são doados a entidades sociais.
Rodrigo Rainer, gerente de Comunicação do Metrô Bahia, destaca que a iniciativa vai além da mera devolução de pertences: “A Central de Achados e Perdidos cumpre um papel que vai além de apenas armazenar os objetos esquecidos nas estações. Quando não são recuperados, esses itens são destinados a instituições sociais, transformando o que poderia ser descartado em oportunidade para quem mais precisa”.
A chegada das doações representa um reforço importante para o trabalho da ASAA, que atende cerca de duas mil pessoas por ano com oficinas, qualificação e apoio psicossocial. O presidente da associação, André Mota, ressalta que as vendas nos bazares, mantidos sem apoio público, são essenciais para a continuidade das atividades, sendo as doações fundamentais para ajudar quem mais precisa.
Por fim, segundo o portal A TARDE, a iniciativa segue promovendo inclusão e solidariedade por meio da reutilização de objetos esquecidos nos trens do metrô de Salvador.
