O Partido Socialismo e Liberdade (PSOL) protocolou nesta quinta-feira (10) uma representação na Procuradoria-Geral da República (PGR) solicitando a prisão preventiva e investigação criminal do deputado licenciado Eduardo Bolsonaro (PL-SP). O partido acusa o parlamentar de articular no exterior medidas que levaram o ex-presidente americano Donald Trump a taxar produtos brasileiros em 50%.
Segundo a legenda, o filho do ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) teria incentivado parlamentares dos EUA a adotarem sanções contra o Brasil e pressionado Trump a retaliar economicamente o país. A ação, conforme o PSOL, configuraria uma campanha para “sabotar o Brasil”.
A denúncia cita supostas “negociações com agentes estrangeiros para promover atos hostis ao Brasil”, enquadrando o caso na nova Lei de Defesa do Estado Democrático. Entre os crimes apontados estão atentado à soberania nacional e golpe de Estado.
A deputada Talíria Petrone (PSOL-RJ) afirmou que o partido buscará a cassação do mandato de Eduardo. “Não podemos tolerar um parlamentar conspirando contra o país no exterior. Vamos pressionar o Conselho de Ética”, declarou. A PGR ainda não se manifestou sobre o pedido de investigação.