Após uma semana de paralisação, os professores da rede municipal de Salvador realizam, nesta segunda-feira (12), uma nova assembleia para decidir os rumos da greve. A reunião acontece às 14h, no Centro Cultural Cristã da Bahia, no bairro do Costa Azul.
A greve, iniciada no dia 6 de maio, foi motivada pela insatisfação com a proposta salarial apresentada pela Prefeitura. O reajuste sugerido prevê aumento de 4% dividido em duas etapas — 2% em maio e 2% em outubro. Os educadores também reivindicam o pagamento do piso salarial nacional, climatização das salas de aula e valorização profissional.
Apesar das negociações, o Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA) declarou o movimento ilegal no último dia 7. O juiz Adriano Augusto Gomes Borges determinou o retorno imediato às atividades, sob pena de multa diária de R$ 15 mil ao sindicato da categoria.
O dirigente da APLB-Sindicato, Marcos Barreto, rebateu a decisão e afirmou que a greve é legítima. “A única ilegalidade é da prefeitura, que não cumpre a Lei do Piso”, declarou em entrevista à rádio Salvador FM. Segundo ele, a decisão judicial é liminar e cabe recurso.
