Em coletiva nesta quarta-feira (29), o governador Jerônimo Rodrigues (PT) apresentou o eixo central de sua política de segurança para a Bahia, priorizando a proteção da vida e a atuação integrada. A declaração ocorre um dia após uma megaoperação no Rio de Janeiro, que contabiliza cerca de 130 mortos.
“A polícia tem que cuidar da proteção da vida, não pode ser marcador de aumento de indicadores com mortes”, afirmou o petista.
De acordo com ele, a meta é prender criminosos e submetê-los ao sistema de Justiça. “A gente quer bandido preso, pagando sua pena, sendo ressocializado. Mas também queremos uma polícia que a comunidade acolha, que atue com responsabilidade. Quem comete excessos terá que ser chamado e responsabilizado”, completou.
Sem comentar diretamente o caso fluminense, Jerônimo citou medidas em andamento no estado. “Não vou analisar nem julgar o governador de nenhum Estado, só digo que aqui na Bahia não estão fazendo o papel da gente. Estamos realizando concursos, investindo em inteligência, viaturas e estrutura policial”.
O governador ressaltou que a segurança pública vai além da ação policial, dependendo de iniciativas sociais. “Não é só a polícia. É também escola de tempo integral, cultura, emprego e renda. A sociedade não pode olhar a segurança apenas com o olhar policial”, defendeu.
Sobre o monitoramento de regiões críticas, Jerônimo expressou confiança no serviço de inteligência. “Quando há barricadas ou movimentações suspeitas, a polícia já esteve lá. A inteligência se antecipa. Aqui em Salvador, a integração entre Polícia Militar, Civil, Guarda Municipal e secretarias tem funcionado muito bem”, finalizou.










