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Participantes relatam falhas em prova da Fiocruz

 Participantes relatam falhas em prova da Fiocruz
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Após a prova da Fundação Oswaldo Cruz (Fiocruz) realizada em 28 de abril em todo o país, vários candidatos expressaram insatisfação. As queixas variavam desde problemas na impressão até alegações de favorecimento de certos candidatos durante o exame.

Segundo alguns participantes, a impressão do cartão-resposta “esfarelava”, dificultando o preenchimento. Os concorrentes também questionaram a cobrança de questões em desacordo com o conteúdo programático e a exigência da prova discursiva de 50 a 150 linhas.

“Além de não seguir o que foi indicado no conteúdo programático, ainda teve gente fazendo prova com smartwatch, utilizando lápis e borracha (itens proibidos), fiscais deixando a sala sozinha”, disse uma candidata. “Pensei que era falha da minha caneta. Eu até disse a fiscal, que estava rasgando ao preencher. Material reciclado de baixa qualidade”, relatou outro.

Em comunicado oficial, a Fundação Oswaldo Cruz declarou que seus coordenadores realizaram monitoramento em cada local de prova. A Fiocruz assegurou que o acompanhamento também foi feito à distância nos demais estados do Brasil.

“Cabe destacar que em nenhum local de execução das provas houve qualquer tipo de apontamento das questões citadas. O edital do concurso possui regras específicas para recursos, que serão devidamente respondidos. Os candidatos devem ficar atentos aos prazos”, consta na nota enviada pela Fundação.

As provas do concurso foram organizadas pela própria Fiocruz. Não foi contratada uma banca organizadora externa.