Pai do suspeito de matar delegada é demitido após ajudar filho

 Pai do suspeito de matar delegada é demitido após ajudar filho

Foto: Reprodução

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Arylton Feliciano de Arruda, médico e pai de Tancredo Neves, atualmente preso pelo assassinato da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, foi investigado por falsidade ideológica em 2022. Arylton teria levado o filho para trabalhar sem permissão em um hospital em Euclides da Cunha, onde foi demitido após o incidente vir à tona.

Tancredo, formado em medicina no exterior, não possui registro no Conselho Regional de Medicina do Estado da Bahia (Cremeb) e, portanto, não está autorizado a atuar como médico no Brasil. Arylton também é investigado por um suposto crime de estelionato, em Itamaraju, ocorrido em 2023.

Quando soube da conduta irregular do médico, o Hospital Português de Euclides da Cunha demitiu Arylton, mas não denunciou o caso à polícia. O Ministério Público da Bahia (MP-BA) denunciou Tancredo Neves por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. Arylton chegou a ser investigado, uma vez que o filho usava o CRM do pai para atuar, mas não foi indiciado, segundo a Polícia Civil, que não detalhou as razões para isso.

O caso foi revelado por uma paciente que foi atendida por Tancredo e recebeu uma receita médica emitida com o registro do pai. A situação levou o Ministério Público da Bahia (MP-BA) a denunciar ambos por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica. Apesar das investigações, apenas Tancredo foi indiciado, enquanto Arylton não sofreu acusações formais