O senador Angelo Coronel (PSD) voltou a comentar, nesta segunda-feira (11), sobre a possibilidade de sair da base aliada do PT na Bahia para disputar a reeleição ao Senado em 2026. O assunto foi abordado durante entrevista ao jornalista Adelson Carvalho, no programa Sociedade Urgente, da Rádio Sociedade da Bahia, quando o parlamentar afirmou que “tudo pode acontecer” até o fim do ano e condicionou sua permanência no grupo à valorização de seu partido.
“Esperamos continuar na base aliada do governo, agora, se a gente for retaliado, se for despejado, aí ninguém é de ferro. Nós somos aliados, não somos capacho, aliado é uma coisa, ser capacho é outra. Eu não aceito que ninguém patrulhe minhas amizades, me dou bem com Neto, Bruno foi um dos responsáveis pela minha eleição como presidente da Assembleia e tudo isso a gente tem gratidão, tem amizade”, declarou.
O senador também recordou episódios passados para reforçar que mudanças de posicionamento fazem parte da política. “Na vida pública, tudo pode acontecer. Eu era líder da oposição na Assembleia e, naquela oportunidade, desembarquei a convite de Otto Alencar. Até o final do ano, muita coisa pode acontecer; o importante é não destruir pontes ou obstruir caminhos. É isso que procuramos fazer, deixando sempre as portas abertas. Neto é meu amigo particular, mantemos conversa, ele frequenta minha casa”, completou.