Familiares de presos do Complexo Lemos Brito, em Salvador, protestaram nesta quarta-feira (16) contra supostas mortes na unidade e pela retomada das visitas sociais. O ato bloqueou a entrada do local, enquanto manifestantes cobravam melhorias nas condições do presídio.
Com cartazes que exigiam “fim das mortes” e “visitas sociais já”, o grupo formado majoritariamente por mulheres denunciou más condições de higiene e relatos de maus-tratos durante os dias de visitação. Segundo as manifestantes, detentos têm sofrido violações dentro da unidade, administrada pela Secretaria de Administração Penitenciária e Ressocialização (Seap).
Além da suspensão das visitas, interrompidas supostamente sem explicação oficial, as familiares afirmaram que há negligência na assistência básica aos custodiados. Até o momento, a Seap não se pronunciou sobre as reivindicações ou as alegações de violência.
O protesto ocorreu na Mata Escura, bairro onde fica o complexo penitenciário, e durou toda a manhã, sem registro de confrontos.