O Ministério Público do Trabalho (MPT) defendeu a condenação da cantora Claudia Leitte em uma ação movida por Danilo Souza, ex-backing vocal da artista. O músico, conhecido como Danilo Black, alega ter sido demitido de forma indevida durante a pandemia da Covid-19.
A ação, que foi protocolada em 2023, questiona a falta de registro formal de contrato e outros direitos trabalhistas, incluindo 13º salário, férias, FGTS e danos morais. Danilo, que trabalhou com Claudia entre 2018 e 2022, reclama de não ter recebido os benefícios previstos por lei, mesmo após realizar de 5 a 8 shows mensais e participar de lives durante o período da pandemia.
De acordo com o parecer da procuradora Carla Geovanna Cunha Rossi Mota, publicado em fevereiro deste ano, a empresa de Claudia Leitte cometeu falhas graves ao não garantir a aplicação de normas de prevenção à Covid-19 e ao não formalizar o vínculo empregatício com o músico.
Danilo também acusa o marido de Claudia, Márcio Pedreira, de ter realizado a demissão enquanto ele estava afastado devido a complicações causadas pela doença. Na época, o músico relatou ter sido desligado sem justa causa, após receber um aumento salarial de R$ 700 para R$ 1.400.
Em janeiro de 2025, a defesa da cantora solicitou que o caso fosse mantido em segredo de justiça, pedido que ainda está sendo analisado pela Justiça. A decisão sobre o caso será tomada em breve, após a manifestação do MPT.