Motorista vai processar aplicativo de transporte após acidente com Kayky Brito

 Motorista vai processar aplicativo de transporte após acidente com Kayky Brito

Foto: Reprodução/Redes Sociais

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O motorista que atropelou Kayky Brito no início de setembro do ano passado, Diones da Silva, vai processar a empresa de aplicativo 99, por bloqueio indevido. Segundo ele, no momento do acidente estava conduzindo pela Uber e, mesmo assim, ficou impedido de trabalhar pela plataforma da 99. 

Diones, em entrevista à coluna de Fábia Oliveira, no Metrópoles, contou que depois de quatro dias a 99 reativou o seu perfil e afirmou que faria um acordo para pagar os dias improdutivos, só que o acordo não foi cumprido. “Estão em um descaso total. Por isso vou entrar com processo contra eles, muito injusto o que fizeram e estão fazendo”, disse.

“Eles [99] tinham me bloqueado até 2026 e me desbloquearam só depois de quatro dias, que foi quando o pessoal foi na página deles dizendo que não iriam pegar mais corrida com eles enquanto não me desbloqueasse. Depois, eles falaram que iriam fazer um acordo comigo dos dias que eu fiquei parado pelo bloqueio indevido que eles fizeram, e iriam pagar esses dias. Só que até hoje não fizeram isso”, completou.

O motorista ainda revelou que foi proposto que ele assinasse um termo de confidencialidade. “Meu advogado entrou em contato com eles e eles falaram que queriam que eu assinasse um termo de confidencialidade. E não sei o porquê que eles querem que eu assine esse termo. Então, eu não assinei e eu vou tocar isso pra frente. Vou colocar na Justiça para poder reaver meus direitos. A corrida nem era por eles, era pela Uber, que me desbloqueou no dia seguinte por ver que a tratativa do processo [sobre o atropelamento] estava correndo ao meu favor”, explicou.

“Minha expectativa com o processo é que eles paguem sobre o erro que cometeram. Meu advogado já entrou com a ação contra eles por danos morais por esse erro, depois prometeram algo que não cumpriram, agora estão exigindo termo de confidencialidade… É pra ver que eles não podem ficar impunes e reparar o erro que cometeram”, finalizou.