O restaurante Principote, localizado na Rua Barro Vermelho (Buracão), no Rio Vermelho, voltou a ser alvo de protestos de moradores nesta semana. Um vídeo que circula nas redes sociais mostra um novo episódio do conflito: uma caixa de isopor com peixes e camarões podres foi deixada no muro do estabelecimento, causando mau cheiro e transtornos aos clientes.
Há anos, moradores da região reclamam dos impactos causados pelo restaurante, incluindo barulho, aumento do fluxo de veículos e falta de estacionamento. Apesar das reclamações, o Ministério Público da Bahia (MP-BA) arquivou recentemente uma denúncia contra o Principote, confirmando a legalidade do empreendimento após mais de dois anos de investigações.
Nas redes sociais, uma internauta questionou o funcionamento do empreendimento na região: “E vem cá, o caos que Principote faz na rua é bem respeitoso né? A faixa de areia que ocupam no espaço público da praia é o que mesmo? Política da boa vizinhança???”, criticou.
MP confirma regularidade do restaurante
Na última semana, a 3ª Promotoria de Justiça de Meio Ambiente e Urbanismo do MP-BA publicou a decisão de arquivar o inquérito civil que apurava supostas irregularidades na instalação do restaurante. O processo foi aberto em 2022 após representação de uma associação de moradores, que questionava o uso comercial do imóvel e os impactos na vizinhança.
Ao longo da investigação, foram ouvidos órgãos como SEDUR, SPU, SEFAZ e TRANSALVADOR, além de realizadas audiências com moradores e representantes do restaurante. Concluiu-se que o Principote possui todos os alvarás necessários e opera dentro da legislação municipal.
Tensão persiste na região
Apesar da decisão do MP, a insatisfação de parte dos moradores continua. Nesta semana, a ação com a caixa de peixes em decomposição chamou atenção nas redes sociais. O restaurante ainda não se pronunciou oficialmente sobre o ocorrido, mas clientes relataram incômodo com o forte odor no local.
