O ministro do Turismo, Celso Sabino (União Brasil), decidiu permanecer no governo Lula (PT) após receber o respaldo majoritário dos deputados federais de seu partido. Do total de 59 parlamentares do União, 46 apoiaram a continuidade do titular da pasta, conforme revelou o jornal Estadão. A decisão representa uma severa derrota para o vice-presidente nacional da legenda, ACM Neto, que defendia abertamente a retirada dos ministros do partido da Esplanada.
A postura de Neto, vista como um alinhamento com a oposição, acabou por isolá-lo internamente perante a base parlamentar. O amplo endosso a Sabino evidencia as fissuras no partido e reforça a capacidade do governo Lula de minimizar resistências dentro do Centrão. A manutenção do ministro no cargo, contra a vontade da cúpula partidária, gera um constrangimento político para o ex-prefeito de Salvador.
Em meio ao embate, a Executiva Nacional do União Brasil realizará uma reunião para decidir sobre a possível expulsão do ministro. O anúncio foi feito pelo governador de Goiás, Ronaldo Caiado, que afirmou em uma rede social: “Após tratativas com o presidente Antonio de Rueda, comunico que está decidida a realização, na próxima quarta-feira, dia 08, de Reunião da Executiva Nacional do União Brasil para decidir a expulsão do deputado Celso Sabino por reiterada infidelidade partidária”.











