Marta Rodrigues critica redução da verba da LOA para as chuvas

 Marta Rodrigues critica redução da verba da LOA para as chuvas

Foto: Divulgação/Diretoria de Comunicação

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Membro da Comissão de Fiscalização, Finanças e Orçamento da Câmara Municipal de Salvador, a vereadora Marta Rodrigues disse, durante a semana passada, esperar que as chuvas arrefeçam em Salvador e que os transtornos gerados por ela sejam resolvidos com urgência, a exemplo da situação de mais de dois mil desalojados em diversos bairros da capital. 

“Esperamos que as ações desenvolvidas sejam eficientes e que ninguém precise continuar sofrendo os transtornos e dificuldades causadas por esse temporal que afetou uma cidade que, infelizmente, vive desamparada e desprotegida dos eventos climáticos”, disse. 

Conforme a vereadora, o descaso do município com a Defesa Civil vem de anos. “O prefeito sabe e a Prefeitura também que Salvador tem esse histórico de chuvas e que ele sempre vai surpreender.  Mesmo assim reduziu em 55% o orçamento da LOA de 2024 para a Defesa Civil em relação ao ano passado.  Saiu de 9,2 milhões em 2023 para 4,2 milhões este ano”, comenta.  

Redução

A parlamentar lembra que a redução de 55% no orçamento da Defesa Civil de 2024, em comparação com 2023, acontece justamente num ano eleitoral, e ressalta que além do orçamento menor, o prefeito Bruno Reis só usou este ano pouco mais de 20%, mais especificamente R$ 1 milhão e 38 mil.

Ano passado, acrescenta ela, do total previsto de R$9,2 milhões, a Prefeitura só usou para a Defesa Civil R$ 3.963.740,52. “Esse é um dos tantos caminhos do descaso da Prefeitura com a capital baiana. Este ano de festas, gastou milhões, mas do orçamento para preparar a cidade para as chuvas, usou ano passado menos da metade do orçamento”, disse. 

Segundo a vereadora, os estragos dos últimos dias fizeram com que mais de duas mil pessoas fossem cadastradas para receber o aluguel social até que seja destinada uma moradia definitiva ou construída uma contenção de encosta. “Nossa preocupação é que a cada ano esse número de assistido aumente, pois quem busca essa ajuda é porque passou por graves traumas, perda de casa, deslizamentos de terra, uma parte da vida delas foi destruída por ausência recorrente do poder público”, acrescentou Marta.