Marcelo Castro é questionado ao vivo na TV Aratu sobre envolvimento no ‘Golpe do Pix’
O apresentador Marcelo Castro foi questionado ao vivo, durante o programa Alô Juca, na TV Aratu, sobre seu envolvimento no ‘Golpe do Pix, na Record Bahia. Durante uma entrevista com o influenciador carioca e candidato a vereador pelo Rio de Janeiro, Rafael Múrmura, sobre os influenciadores presos na Bahia na operação ‘Falsas Promessas’, o jornalista foi apertado sobre o tema.
“Ô, Juca. Eu posso te fazer uma pergunta? Muita gente ta falando, mandando pra mim no Instagram e tudo mais, falando alguma coisa sobre Pix. Sobre você ter sido envolvido sobre alguma coisa sobre Pix. Isso seria o que, querido?”, questionou Múrmura no programa.
Visivelmente desconfortável com a pergunta, Castro respondeu que “cabe à polícia investigar” o caso. “Não, isso aí é um trabalho que a polícia tá investigando. Isso aí cabe à polícia investigar. Não tem nada relacionado (ao caso noticiado no programa). Tô aqui para responder também não tem problema nenhum. Inclusive acredito na Justiça”, rebateu.
“Acredito também em todos os envolvidos, que são pessoas sérias, comprometidas, e acredito em todos os envolvidos. Isso é normal, o pessoal fala e quer bagunçar aqui a entrevista. É normal. A gente vai falar aqui sobre os rifeiros”, completou.
Após a participação no programa, o influenciador carioca disse que Marcelo Castro seria o próximo investigado. Ele é conhecido por denunciar de fraude Nanan Premiações e prever os supostos crimes cometidos por Deolane Bezerra.
Assista:
Na última sexta-feira (30) a Justiça aceitou a denúncia oferecida pelo Ministério Público do Estado da Bahia (MPBA) contra 12 acusados de envolvimento no esquema conhecido como “Golpe do Pix”, na Record Bahia. Com a decisão os jornalistas Marcelo Valter Amorim Matos Lyrio Castro e Jamerson Birindiba Oliveira passam a responder como réus pelos crimes de apropriação indébita, lavagem de dinheiro e associação criminosa.
A denúncia, apresentada pelo Grupo de Atuação Especial de Combate às Organizações Criminosas (Gaeco) e pela 10ª Promotoria de Justiça Criminal de Salvador, aponta que o grupo atuou entre 2022 e 2023, desviando doações feitas através de chaves Pix exibidas no programa Balanço Geral Bahia, destinado a ajudar pessoas em situação de vulnerabilidade social.
Dos R$ 540 mil arrecadados durante esse período, aproximadamente 75% do valor (cerca de R$ 410 mil) foi apropriado indevidamente pelos integrantes da associação criminosa, enquanto apenas R$ 135.945,71 foram efetivamente repassados às vítimas.