Manutenção preventiva vai parar estação de esgoto da Lucaia
Foto: Embasa
A estação de condicionamento prévio (ECP) do Lucaia vai parar entre as 18h desta terça-feira (3) às 6h da quarta-feira (4) para possibilitar a inspeção em uma tubulação por onde passa o efluente que é bombeado para o emissário submarino do Rio Vermelho e a substituição de equipamentos que estão no final de vida útil.
“Essa é uma parada necessária para garantir que a estação de condicionamento prévio do Lucaia continue condicionando os esgotos coletados de grande parte de Salvador e bombeando o efluente para o emissário submarino do Rio Vermelho adequadamente. Escolhemos o horário noturno para a realização do serviço, porque é quando a cidade produz menos esgoto. Também providenciamos a aplicação de remediadores biológicos para a neutralização de odor, ao longo do Rio Lucaia, e a instalação de redes de retenção de sólidos na foz, no Largo da Mariquita”, explica Wladmir Vieira, superintendente de esgotamento sanitário.
Praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra
A Embasa já emitiu ofícios informando sobre a parada da ECP do Lucaia ao Inema e à Prefeitura. O Serviço Social da empresa também deu conhecimento aos pescadores e às comunidades que habitam na faixa de praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra sobre esse evento. A orientação dada pela empresa, a título de prevenção de risco, é que as pessoas evitem frequentar as praias desta faixa por, pelo menos, 24 horas, tempo suficiente para a dissipação do impacto, de acordo com resultados obtidos pelo Laboratório Central da Embasa em paradas anteriores.
A coleta de amostras de água do mar em pontos da faixa de praias entre o Rio Vermelho e o Farol da Barra será feita pelos técnicos do Laboratório Central da Embasa, antes e após a parada da ECP do Lucaia, para monitoramento e envio ao Inema.
Estação do Lucaia
A ECP do Lucaia integra o Sistema de Disposição Oceânica (SDO) do Lucaia e cumpre a função de retirar sólidos grossos, fibras e partículas finas de cerca de 70% do esgoto coletado na capital baiana. Do seu funcionamento depende a destinação adequada de efluente pelo emissário submarino do Rio Vermelho, tubulação subaquática com quase três quilômetros de extensão que dispersa esgoto condicionado a uma profundidade de 27 metros, sem risco de degradação ambiental da flora e fauna marítimos.
O SDO do Rio Vermelho tem licença do Ibama para lançar efluente no oceano e recebe frequentes manutenções preventivas para evitar paradas longas que causem extravasamento nas praias de Salvador.