Mantenedora do Martagão completa 100 anos de serviços prestados aos baianos

 Mantenedora do Martagão completa 100 anos de serviços prestados aos baianos

Foto: Reprodução/ ASCOM

Compartilhe

Com o intuito de modificar a realidade do quadro de mortalidade infantil na Bahia o pediatra Álvaro Pontes Bahia idealizou, ao lado do seu amigo, o também pediatra Joaquim Martagão Gesteira, e outros cinco integrantes, a Liga Bahiana Contra a Mortalidade Infantil.

O ano era 1923 e cem anos depois, a entidade, que foi batizada de Liga Álvaro Bahia, em homenagem ao seu idealizador, está hoje à frente não somente do Martagão Gesteira, como também do Hospital Sokids, do Instituto de Ensino da Saúde e Gestão (IESG), do Hospital Estadual da Criança (HEC) e do Centro de Referência Estadual para Pessoas com Transtorno do Espectro Autista (CRE-TEA).

Para comemorar os 100 anos de serviços prestados, uma solenidade será realizada nesta quinta-feira (15). “A Liga participou de diversos momentos ao longo desses 100 anos, que nos fizeram assistir a uma redução da mortalidade infantil: de 400 mortos por mil nascidos para os 16,5 por mil atuais. Ainda é um índice que nos incomoda muito, mas também uma razão para continuarmos trabalhando, objetivando sua redução”, frisa o superintendente geral da entidade, Carlos Emanuel Melo

Pioneirismo

Desde a sua fundação, a entidade desenvolveu relevantes ações em prol da maternidade e da infância, que serviram como exemplo de políticas públicas para todo o país. “O principal desafio atualmente é a sustentabilidade. É garantir a sobrevivência de longo prazo. Além disso, enfrenta também a necessidade de estar à frente da evolução tecnológica. Tornar-se líder na vanguarda da inovação e da tecnologia”, acrescenta Melo.

Para a presidente de honra da Liga, Rosina Bahia, o balanço desses 100 anos é “grandemente positivo”. “Instituição pioneira, a Liga sempre procurou desenvolver suas atividades voltada para o bem-estar e para a saúde da mãe e da criança, inclusive com o propósito de que, cuidando da mãe, se estaria cuidando da criança”, avalia Rosina, neta do pediatra Álvaro Bahia.

Fonte: Olho na Saúde