Liminar suspende júri de mandante da morte de auditor fiscal em Petrolina

 Liminar suspende júri de mandante da morte de auditor fiscal em Petrolina
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Foto: Reprodução/Ascom

Uma liminar em um pedido de desaforamento suspendeu o julgamento do empresário Alcides Alves de Souza, suspeito de mandar matar o auditor fiscal José Raimundo Aras, no ano de 1996, em Petrolina. A liminar foi obtida após ingresso do criminalista Luiz Coutinho no caso, contratado pela família da vítima, para atuar como assistente da acusação.

Coutinho é um advogado reconhecido na Bahia pela sua militância no Tribunal do Júri , Professor Universitário e Conselheiro Federal da OAB.

Sua primeira atuação foi questionar a imparcialidade do corpo de jurados de Petrolina para o julgamento que ocorreria nesta quarta-feira (9), obtendo uma importante decisão que pode mudar o rumo do processo.

O auditor fiscal foi morto a tiros, no jardim de sua casa, diante da esposa. Ele investigava a chamada Máfia do Açúcar, que envolvia empresários que sonegavam impostos na venda de açúcar. O objetivo do advogado da família é transferir o júri para Recife, e assim garantir a imparcialidade do julgamento, uma vez que os suspeitos possuem grande influência econômica na região.
Inegavelmente a acusação ganhou um reforço de peso.