Líder do PCC recebe alvará de soltura concedido pela Justiça

Conhecido como “Marcola”, Marco Willians Herbas Camacho, 55 anos, é apontado como líder do Primeiro Comando da Capital (PCC). Em um processo de homicídio contra o PM Nelson Pinto e tentativa de homicídio do PM Marcelo Henrique dos Santos Moraes, teve alvará de soltura concedido pela Justiça.

Os dois policiais militares foram baleados em maio de 2006, em Jundiaí, no interior paulista. Os atentados ficaram conhecidos como “crimes de maio” e foram atribuídos ao PCC em represália ao isolamento de 765 presos da facção criminosa na Penitenciária 2 de Presidente Venceslau.

Marcola teve a prisão preventiva decretada pela acusação desses crimes em 13 de setembro de 2006. Em 4 de setembro de 2009, ele a Justiça o levou a júri. Em 26 de junho de 2022, o processo, que tinha 19 réus, foi desaforado (modificaram a regra de competência territorial, o réu é julgado em foro da mesma região).

No entanto, Marcola não poderá ser solto, porque tem condenação de 338 anos a cumprir pelos crimes de roubos, homicídios, formação de quadrilha, associação ao tráfico de drogas e organização criminosa. O líder do comando cumpre pena na Penitenciária Federal de Brasília.