Investigação aponta que fugítivos saíram pelo teto das celas em presídio de Mossoró

 Investigação aponta que fugítivos saíram pelo teto das celas em presídio de Mossoró

Foto: Senappen/Divulgação

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Investigações preliminares conduzidas pela Secretaria Nacional de Políticas Penais (Senappen) e pela Polícia Federal (PF) começaram a esclarecer alguns pontos sobre a fuga de dois presos da Penitenciária Federal de Mossoró, no Rio Grande do Norte.

Segundo informações iniciais, Rogério da Silva Mendonça e Deibson Cabral Nascimento, também chamado de “Tatu” ou “Deisinho”, escaparam na madrugada de quarta-feira (14), por volta de 3h, eles saíram pelo teto das celas arrancando uma estrutura metálica de alumínio e cabos de energia ligados à iluminação da cela.

Em seguida, os dois saíram para o pátio e com alguma ferramenta cortante, possivelmente obtida do canteiro de obras de uma reforma em andamento no presídio, cortaram um alambrado e fugiram. As câmeras do presídio registraram a passagem deles para o lado de fora, vestindo uniforme de preso.

Essa foi a primeira fuga da história em presídios federais. Eles foram transferidos para a unidade em setembro do ano passado, após uma rebelião no Presídio Antônio Amaro Alves que deixou cinco detentos mortos. 

O ministro da Justiça, Ricardo Lewandowski, já determinou uma série de medidas, entre elas o envio de uma equipe de peritos para o local e a revisão de protocolos e equipamentos de segurança nas cinco penitenciárias federais do país. Com o uso de drones e helicóptero, 100 agentes federais atuam nas buscas.

Além de Mossoró, o sistema federal tem presídios em Catanduvas (PR), Campo Grande (MS), Porto Velho (RO) e Brasília (DF), que recebem presos de alta periculosidade. Em novembro, o governo anunciou um novo presídio de segurança máxima em Salvador, na Bahia.