Governo do Estado produz balaio ecológico para Iemanjá

 Governo do Estado produz balaio ecológico para Iemanjá

Foto: Manu Dias/GOVBA

Compartilhe

Com o objetivo de diminuir o impacto ambiental gerado pela celebração à Iemanjá, o Governo do Estado produziu um balaio ecológico que terá um impacto ambiental mínimo, por ser totalmente composto por itens biodegradáveis. A oferenda, que foi entregue nesta quinta-feira (2), foi concebida após consultoria técnica à Casa de Iemanjá seus pescadores, além de respeito aos preceitos das religiões de matriz africana que cultuam a divindade. 

O presente teve a concepção artística da estilista Conceição Aflitos e foi confeccionado pela casa Ilê Axé Ya Onira com cesto tradicional revestido em tecido 100% algodão. No conteúdo do balaio,  apenas produtos sustentáveis e biodegradáveis  como alimentos sagrados e flores. Apetrechos como sabonetes tiveram suas embalagens removidas, e o perfume foi jogado sobre o cesto. Uma coroa, colher e pente também foram oferecidos como presentes para a Rainha do Mar, confeccionados com materiais de rápida decomposição, como papelão. 

Foto: Divulgação

Durante a sua passagem pela Colônia dos Pescadores, o governador baiano pediu a população para que cuide do meio ambiente também nestes momentos de festa. 

“Eu quero chamar a atenção das pessoas que já estão aqui, ou que virão durante o dia, ou que virão amanhã ou depois, para que elas respeitem o pedido de Iemanjá, que é de respeitar o meio ambiente, não trazendo produtos que não sejam biodegradáveis. Iemanjá agradece, o meio ambiente e o mar também agradecem”, ressaltou. 

Festa limpa

Antes da festa, a Secretaria de Meio Ambiente do Estado (Sema) realizou a limpeza das praias do Rio Vermelho e da Paciência em parceria com ONG’s.

Na sexta-feira (3), acontecerá uma nova ação de limpeza das praias do Rio Vermelho e Paciência e uma Remada de Integração Socioambiental, na praia da Preguiça, no Comércio. Após ação de retirada de resíduos das praias, o artista plástico André Fernandes criará uma obra para exposição, “O mar não está para plástico”.