Governo destitui servidor envolvido em esquema de propina com pastores

Nesta sexta-feira (12), foi publicado em Diário Oficial, a destituição do servidor público federal, Luciano de Freitas Musse, que ocupava o cargo de gerente de projetos do Ministério da Educação (MEC), pela Controladoria-Geral da União (CGU).

Musse foi acusado de atuar com os pastores evangélicos Gilmar Silva dos Santos e Arilton Moura Correia para facilitar a liberação de recursos da pasta para prefeituras, em troca de propina.

O caso foi revelado em 2022, pelos jornais Folha de S. Paulo e o O Estado de São Paulo, com a divulgação de um áudio no qual o ex-ministro do governo Bolsonaro, Milton Ribeiro, afirma ter recebido um pedido do ex-presidente para que a liberação de verbas da educação fosse direcionada para prefeituras específicas, após negociação com os pastores. Após a divulgação do áudio o ministro foi exonerado.

Segundo o Processo Administrativo Disciplinar (PAD) da CGU, Leonardo Musse recebeu R$20 mil por indicação de um dos pastores. Além da exoneração do cargo de confiança, ele fica proibido de ser indicado, nomeado ou tomar posse em cargo efetivo ou funções de confiança no Governo federal pelo período de oito anos.