Geddel cita sequestro de ‘sobrinha’ de ACM em crítica a Neto

Foto: Reprodução, Youtube/ Antena1

Em meio a disputas políticas sobre a segurança pública na Bahia, o ex-ministro Geddel Vieira Lima (MDB) recorreu a um caso da década de 90 para contrapor as críticas do ex-prefeito ACM Neto (União Brasil). Nesta segunda-feira (24), Geddel compartilhou uma reportagem sobre o sequestro de uma sobrinha do ex-governador Antônio Carlos Magalhães.

Na legenda da publicação, o emedebista questionou a narrativa de que o passado era melhor. “Bom dia, boa semana. Me mandaram esse vídeo. Compartilho com vocês. O Neto diz que no tempo do avô, tudo era uma maravilha na Segurança Pública. O povo e a sabedoria dos ditados populares: ‘MACACO NÃO OLHA PARA O RABO’”, escreveu Geddel.

Recentemente, o ex-ministro acusou Neto de adotar uma postura “leviana” e “oportunista” ao responsabilizar os governos petistas pela situação atual da segurança no estado. “Tenho visto o ex-prefeito se manifestar com intensidade sobre segurança pública e presídios baianos. Mas quando ele fala, parece querer reescrever a história. Esquece que o grupo político dele comandou a Bahia por mais de 40 anos”, declarou Geddel em julho.

O ex-ministro argumentou, ainda, que as críticas ignoram graves problemas das gestões passadas. “ACM Neto esquece que seu avô foi governador por três mandatos. E o que acontecia naquela época? Fugas em massa, superlotação de presídios, acusações de suborno. Eu peguei manchetes da época: ‘Fuga de presos paga com cheque sem fundo’. Isso é gestão de segurança?”, indagou na oportunidade.

Sequestro em 1995

O caso ao qual Geddel se refere é o sequestro da estudante Fernanda Vianna, então com 13 anos, ocorrido em Salvador na década de 90. Filha do publicitário Paulo Gadelha Vianna, cunhado de um dos filhos de ACM, Antônio Carlos Magalhães Júnior, a adolescente foi mantida refém em um hotel em Feira de Santana.

O sequestrador, que apontava um revólver para ela, exigia um carro e R$ 100 mil de resgate. O caso teve uma atuação forte da polícia, que prendeu um dos criminosos e negociou a libertação da vítima, usando a tática de vencer o cansaço do homem, que não se alimentava há horas.

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