Ex-companheiro relata como matou delegada no último domingo (11)

No depoimento do ex-companheiro, Tancredo Neves Feliciano de Arruda, da delegada Patrícia Neves Jackes Aires, morta no último domingo ( 11) disse em depoimento à polícia que ele tentou se defender e por isso matou Patrícia, e horas antes foi ameaçado por ela com uma arma.

Tancredo Neves possui um histórico criminal extenso, incluindo prisão por agressões, indiciamento por exercício ilegal da medicina e falsidade ideológica, e detenção recente por agredir sua esposa Patrícia. Em maio deste ano, ele foi preso novamente após quebrar um dedo da esposa, mas foi solto após uma medida protetiva ser estabelecida e o casal se reconciliar.

Na audiência de custódia, Tancredo chorou ao relatar a morte da delegada, dizendo que perdeu a cabeça quando ela se aproximou dele e ele a estrangulou com um cinto. Ele explicou que, após uma briga em Santo Antônio de Jesus, foi para Salvador com Patrícia, onde discussões e ameaças se intensificaram. Tancredo afirmou que Patrícia o ameaçava frequentemente e que ela atacou-o enquanto dirigiam, o que levou ao confronto fatal. Após o incidente, ele inventou uma história de sequestro por medo das consequências devido à posição da vítima como delegada.