Em vídeo, APLB Sindicato confunde os professores e cria ” falsas expectativas” em torno do cumprimento da Lei do Piso

 Em vídeo, APLB Sindicato confunde os professores e cria ” falsas expectativas” em torno do cumprimento da Lei do Piso
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Foto: Reprodução/ACEB

A Associação Classista da Educação e Esporte da Bahia (ACEB), denuncia que o coordenador-geral da APLB, Rui Oliveira, através de um vídeo publicado nas redes sociais da entidade sindical, está “confundindo” e criando “falsas expectativas” nos professores aposentados e ativos da rede estadual de ensino, que não encontram-se enquadrados na Lei 11.738 do Piso Nacional do Magistério. Cerca de 2 mil professores ativos e 27 mil aposentados integram o grupo “Classe Especial e Subsídio” e possuem o vencimento básico salarial abaixo de R$4.420,00, ou seja, não estão enquadrados na Lei do Piso Nacional.

No vídeo, o coordenador-geral da APLB-Sindicato afirma que os professores devem procurar as Secretarias de Educação (SEC) e Administração (SAEB), pois a “entidade sindical ganhou um mandado de segurança que obriga o governo a cumprir a Lei do Piso”. A professora de Biologia aposentada e presidente da ACEB, Marinalva Nunes, explica que o mandado de segurança da APLB ainda encontra-se ” com julgamento pendente”.

A sindicalista esclarece que, até o momento, o Governo do Estado concedeu apenas o direito de Petição aos professores, ou seja, o direito de solicitar o enquadramento ao piso, mas o processo judicial ainda está em trâmite. Dessa forma, a APLB-Sindicato está “iludindo” a categoria ao dizer que já obteve ” vitória com o mandado de segurança e que os professores irão receber no contracheque de outubro o pagamento já com o enquadramento do piso”.

“Rui Oliveira está causando um reboliço irresponsável junto aos professores que estão abaixo do piso. Está encaminhando o pessoal para órgãos da SEC e da SAEB, após imprimir uma cópia de um mandado de segurança ainda sem julgamento concluso, de professores aposentados e até de ativos. A diretoria da APLB está criando falsas expectativas na categoria sobre a implementação do piso, de uma forma perversa, desumana, em um total desrespeito aos professores do nosso Estado “, alfineta Marinalva Nunes.