O ex-presidente Jair Bolsonaro (PL) voltou a polemizar nas redes sociais, nesta quarta-feira (14), ao afirmar que as bases da economia brasileira atualmente em vigor foram construídas durante seu governo (2019-2022) e servem de sustentação para a gestão do presidente Luiz Inácio Lula da Silva (PT), mesmo diante do que classificou como “aumento estratosférico de gastos públicos”.
“As bases que hoje sustentam a economia brasileira foram construídas no governo Jair Bolsonaro. Apesar das críticas e da intensa pressão política, nossa gestão implementou reformas estruturantes que hoje servem de esteio para o governo Lula, mesmo com seu aumento estratosférico de gastos públicos, sem retorno significativo em infraestrutura, sem melhorias reais para o povo, com a criação de número recorde de ministérios e a ausência de um plano de governo que não dependa do apoio da maior parte da imprensa, que insiste em criar narrativas sobre a última gestão”, escreveu o ex-presidente.
Bolsonaro destacou que, entre os principais legados deixados estão o Teto de Gastos, a autonomia do Banco Central, a modernização da Previdência Social, a redução de impostos com recordes de arrecadação, as privatizações estratégicas e o avanço da digitalização do Estado, que teriam reduzido custos da máquina pública. O ex-presidente também afirmou que entregou o país com indicadores econômicos favoráveis, como inflação em queda, taxa Selic em trajetória de controle, reservas cambiais em alta e um superávit primário de mais de R$ 50 bilhões em 2022.
“A verdade é que, sem a herança fiscal e econômica de Bolsonaro, a economia que o lulismo hoje usufrui não existiria. Ela foi moldada por um governo que, apesar das narrativas contrárias, atuou com responsabilidade e visão de longo prazo”, acrescentou.
