A mala que mobilizou o grupo antibombas do Bope no bairro do Itaigara, em Salvador, na segunda-feira (25), ganhou uma história curiosa. A dentista Paloma Espinheira revelou nas redes sociais que o objeto era seu e explicou como ele foi parar no meio da rua.
“Vou explicar o rolê dessa mala, que foi de guerreira, trabalhadora, durante cinco anos, para suspeita de bomba”, contou a profissional, em tom bem-humorado. Segundo ela, a mala era usada para transportar materiais entre consultórios, mas já estava desgastada e havia sido descartada na última sexta-feira (22).
Paloma acredita que alguém recolheu o item do lixo e o deixou mais tarde no Itaigara, onde foi considerado suspeito por funcionários de um estabelecimento. A Polícia Militar isolou a área e o Bope acionou o grupo antibombas. Ao ser verificada, a mala estava vazia, mas acabou encaminhada para perícia no Departamento de Polícia Técnica (DPT).
“Ela saiu de uma mala guerreira para uma mala terrorista”, brincou Paloma, encerrando o vídeo que viralizou nas redes sociais.