Confiança do empresariado baiano avança em março, mas sem alcançar o nível do início do ano

 Confiança do empresariado baiano avança em março, mas sem alcançar o nível do início do ano

Foto: Reprodução

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O Indicador de Confiança do Empresariado Baiano (ICEB), métrica calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI) para monitorar as expectativas do setor produtivo do estado, marcou -36 pontos em março, numa escala que vai de -1.000 a 1.000 pontos. O resultado indica um cenário de Pessimismo Moderado (intervalo de -250 pontos a zero ponto). Trata-se da segunda pontuação abaixo de zero em sequência.

No mês, a confiança progrediu tanto em relação a fevereiro (registro de -62 pontos) quanto em comparação a março de 2023 (pontuação de -114 pontos). Em comparação ao mês imediatamente antecedente, o avanço de 26 pontos foi insuficiente para suplantar a queda constatada em fevereiro (redução de 72 pontos). Quanto ao registrado um ano antes, o indicador aumentou 78 pontos, a quinta subida consecutiva nessa base comparativa.

Dessa forma, como sinaliza Luiz Fernando Lobo, integrante técnico da SEI, “a confiança empresarial em 2024 ainda não estabeleceu qualquer trajetória, ascendente ou descendente”. Segundo Lobo, vale salientar também que “ao atenuar apenas parte do recuo ocorrido em fevereiro, o aumento observado em março indicou mais uma acomodação do que uma tendência de recuperação das expectativas”.

Quanto aos setores, em fevereiro, Serviços foi o único dos quatro analisados que não apresentou melhora. Já em relação a março de 2023, a alta repercutiu em todas as quatro atividades.

Apenas um dos quatro setores assinalou pontuação superior a zero em março: o segmento de Agropecuária (70 pontos). Os demais resultados foram: Indústria, -51 pontos; Serviços, -52 pontos; e Comércio, -26 pontos.

Do conjunto avaliado de assuntos, os temas crédito, situação financeira e abertura de unidades foram aqueles com as piores expectativas do empresariado baiano. Em contrapartida, as variáveis juros, PIB nacional e inflação apresentaram os indicadores de confiança em situação mais favorável no mês.