A Cesta Básica de Salvador, calculada pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI), com base em 3.417 cotações de preços realizadas em 97 estabelecimentos comerciais (supermercados, açougues, padarias e feiras livres) de Salvador, passou a custar R$ 613,07 no mês de abril de 2025. Deste modo, quando comparado com o custo estimado no mês imediatamente anterior, houve uma redução de 0,44% – diminuição de R$ 2,68 em relação a março de 2025, em termos nominais.
Dos 25 produtos da Cesta Básica de Salvador, 16 registraram redução nos preços: cenoura (-16,24%), linguiça calabresa (-7,07%), banana-prata (-6,79%), ovos de galinha (-5,70%), leite (-5,67%), flocão de milho (-4,47%), carne de segunda (-4,39%), manteiga (-2,70%), cebola (-2,69%), açúcar cristal (-1,97%), queijo prato (-1,90%), carne de primeira (-1,72%), arroz (-1,45%), pão francês (-1,40%), farinha de mandioca (-0,31%) e a carne de sertão (-0,12%). Enquanto 9 produtos apresentaram aumento: batata inglesa (17,34%), tomate (16,44%), queijo muçarela (9,16%), café moído (5,71%), óleo de soja (3,42%), maçã (3,17%), feijão (2,97%), frango (0,61%) e o macarrão (0,22%).
O subconjunto dos ingredientes relativos ao almoço soteropolitano – composto por feijão, arroz, carnes, farinha de mandioca, tomate e cebola – apresentou alta de 1,44% e foi responsável por 34,84% do valor da cesta. Por sua vez, o subgrupo de gêneros alimentícios próprios da refeição matinal soteropolitana – formado por café, leite, açúcar, pão, manteiga, queijos e flocão de milho – reduziu-se 1,32% e foi responsável por 34,27% do valor da cesta no mês de abril de 2025.
O tempo de trabalho despendido por um trabalhador soteropolitano para obter uma Cesta Básica foi de 96 horas e 2 minutos, o que equivale ao comprometimento de 43,66% do valor líquido de um salário mínimo de R$ 1.404,15, depois de descontado o valor de 7,50% da contribuição para a Previdenciária Social.