O projeto de expansão da Linha 1 do Metrô até o Campo Grande, financiado com R$ 1,5 bilhão do PAC 3, enfrenta um obstáculo crucial: a renegociação do contrato com a CCR. Durante sua última visita a Salvador, o ministro Rui Costa (PT) afirmou que a licitação estava quase pronta, faltando apenas “um pequeno detalhe”.
No entanto, de acordo com informações da coluna Metropolítica, do Metro1, esse detalhe é significativo. A CCR, concessionária do sistema, exige um reequilíbrio financeiro para compensar a demanda abaixo do esperado, o que pode atrasar a obra.
Segundo fontes envolvidas nas negociações, a CCR quer revisar os valores do contrato, já que o número de passageiros está 30% abaixo do previsto. Outro ponto de conflito é o possível impacto do VLT do Subúrbio no faturamento do metrô.
Apesar de a CCR também administrar o VLT, a empresa argumenta que os sistemas têm custos separados e que o novo modal pode reduzir ainda mais a demanda pelo metrô.
Para compensar as perdas, a concessionária quer uma tarifa de integração mais alta entre os sistemas, deixando o governo com duas opções: aumentar o preço da passagem ou cobrir o déficit com subsídios.
