A Câmara Municipal de Salvador realizou, nesta terça-feira (16), a leitura de sete projetos de lei enviados pela Prefeitura. As propostas, que abrangem desde empregabilidade para pessoas em situação de rua até o Plano Plurianual 2026-2029, seguirão agora o rito regimental antes de serem votadas.
A sessão ordinária presidida por Carlos Muniz (PSDB) colocou em tramitação matérias de grande impacto para a cidade. A vereadora Cris Correia (PSDB) foi a encarregada da leitura dos textos. O presidente da Casa, Carlos Muniz, explicou o próximo passo: “Na quinta-feira (18) teremos uma reunião conjunta das comissões para discutir os projetos dos vereadores e, somente em seguida todos esses irão para as Comissões de Constituição e Justiça, Redação Final (CCJ), Finanças, Orçamento e Fiscalização e Planejamento Urbano, de forma conjunta, para depois serem liberados”. Ele confirmou que não há data para a votação.
Os projetos lidos incluem a Política Municipal de Empregabilidade para a População em Situação de Rua, a criação do Plano Municipal de Segurança Alimentar e Nutricional e o Plano Diretor de Tecnologias da Cidade Inteligente, que também altera o nome da Cogel. Completa o pacote a proposta que institui o Plano Plurianual (PPA) para o quadriênio 2026-2029.
Pinga-Fogo aborda ciclovias, doença e cadastro
No período do Pinga-Fogo, vereadores levantaram questões urgentes. Randerson Leal (Podemos) cobrou manutenção das ciclovias na Avenida 29 de Março, que estariam tomadas por mato. Marcelle Moraes (União) alertou para o aumento de casos de esporotricose na Bahia, destacando que apenas Salvador oferece medicamento gratuito.
Claudio Tinoco (União) informou sobre o início do cadastramento de vendedores ambulantes para as festas populares, política que se estende até 16 de outubro. Em outro tema, Alexandre Aleluia (PL) lamentou o atentado contra o ativista americano Charlie Kirk, atribuindo o fato à esquerda mundial e afirmando que o movimento “também assola o Brasil”.
