Camaçari é quarta cidade com ar mais poluído do Brasil, aponta relatório
O relatório World Air Quality de 2023, feito pela IQAir, mostra as cidades e países com pior qualidade de ar do mundo. O documento foi divulgado nesta semana e traz dados de 7,8 mil localidades em 134 países. Nele foi revelado que Camaçari, cidade da Região Metropolitana de Salvador (RMS), é uma das cidades do Brasil com a pior qualidade de ar do mundo.
O município de Xapuri, no Acre, registrou o maior índice de poluição no país. Por outro lado, Fortaleza foi a única analisada que ficou nos parâmetros estabelecidos pela OMS.
De uma forma geral, o nível de MP 2,5 da atmosfera do Brasil é mais que o dobro do recomendado, explicando a 83ª posição entre os países mais poluídos do mundo. Mesmo assim, o número representa uma diminuição em relação aos primeiros registros do World Air Quality.
Os componentes particulados foram associados a mortes e doenças provocadas por problemas no coração e no pulmão. Segundo a OMS, o MP 2,5 é um dos que têm maior impacto na saúde.
Qualidade do ar nas cidades brasileiras
Baseado na concentração de material particulado (MP 2,5), em micrograma por m³. Confira o ranking das cidades brasileiras analisadas.
- Xapuri (Acre): 21 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Osasco (São Paulo): 19,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Manaus (Amazonas): 16,8 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Camaçari (Bahia): 16,2 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Guarulhos (São Paulo): 16 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- São Caetano (São Paulo): 15,9 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Rio Claro (São Paulo): 15,5 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Cubatão (São Paulo): 15,4 (excede de 3 a 5 vezes o parâmetro da OMS);
- Acrelândia (Acre): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Campinas (São Paulo): 15 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Mauá (São Paulo): 14,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Porto Velho (Rondônia): 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- São Paulo: 14,3 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Senador Guiomard (Acre): 13,4 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Santos (São Paulo): 13,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Ribeirão Preto (São Paulo): 13 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Jundiaí (São Paulo): 12,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Rio Branco do Sul (Paraná): 11,9 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Curitiba (Paraná): 11,9 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Rio Branco (Acre): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Piracicaba (São Paulo): 11,8 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Rio de Janeiro: 11,7 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Manoel Urbano (Acre): 11,5 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- São José dos Campos (São Paulo): 11 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Taubaté (São Paulo): 10,6 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Guaratinguetá (São Paulo): 10,2 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Timóteo (Minas): 10,1 (excede de 2 a 3 vezes o parâmetro da OMS);
- Serra (Espírito Santo): 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- São José do Rio Preto: 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Palmas (Tocantins): 9,3 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Macapá (Amapá): 8,5 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Cruzeiro do Sul (Acre): 8,4 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Tarauacá (Acre): 8,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Jambeiro (São Paulo): 8 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Boa Vista (Roraima): 7,2 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Guarapari (Espírito Santo): 7 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Brasília: 6,8 (excede de 1 a 2 vezes o parâmetro da OMS);
- Fortaleza: 3,4 (no parâmetro).