‘Bolsonarismo trabalha para ricos ficarem mais ricos’, diz Gleisi ao criticar PEC das Praias
A deputada federal pelo Paraná e presidente Nacional do Partido dos Trabalhadores (PT), Gleisi Hoffmann, utilizou as redes sociais para criticar a proposta de emenda à Constituição (PEC) de privatização das praias, texto que gerou polêmica nos últimos dias. Em seu perfil oficial do X, antigo Twitter, a petista aproveitou para atacar o senador Flávio Bolsonaro (PL) e os bolsonaristas.
“A PEC de privatização das praias é um dos projetos mais absurdos que já vimos no Congresso Nacional. Ela recebeu parecer favorável do senador Flávio Bolsonaro, pois o bolsonarismo é assim, trabalha para os ricos ficarem mais ricos, muitos deles que nem moram no Brasil. A verdade é uma só, essa PEC estimula a ocupação desordenada do litoral, ameaça a biodiversidade costeira e tira o lazer do povo, além de tornar esses lugares mais vulneráveis a tragédias ambientas”, disse Hoffmann.
A PEC de privatização das praias é um dos projetos mais absurdos que já vimos no Congresso Nacional. Ela recebeu parecer favorável do senador Flávio Bolsonaro, pois o bolsonarismo é assim, trabalha para os ricos ficarem mais ricos, muitos deles que nem moram no Brasil. A verdade…
— Gleisi Hoffmann (@gleisi) June 1, 2024
A PEC das Praias, como vem sendo chamada, passou a ser um dispositivo para privatizar as áreas à beira-mar, que pertencem à União. Na última semana, o texto ganhou repercussão nas redes sociais após o jogador de futebol, Neymar Jr., anunciar uma parceria com uma construtora para um condomínio na beira do mar. O atleta foi acusado por diversos famosos, entre eles Luana Piovani, de favorecer a PEC.
A PEC é de autoria do ex-deputado federal Arnaldo Jordy (Cidadania-PA) e o senador Flávio Bolsonaro (PL) é o relator da matéria na CCJ do Senado. Durante audiência pública, realizada na última segunda-feira (27), o parlamentar se posicionou favorável ao tema que, segundo ele, irá atingir 521 mil propriedades cadastradas pela Secretaria de Patrimônio da União (SPU).
O texto no Senado foi discutido numa audiência pública e ainda está longe de ser analisado por comissões e pelo plenário. Conforme o G1, após a repercussão ruim do debate, o próprio presidente do Senado, Rodrigo Pacheco (PSD-MG), indicou que a matéria não está entre as prioridades de votação.