A Bahia criou 6.932 empregos com carteira assinada em janeiro deste ano, resultado da diferença entre 87.155 admissões e 80.223 desligamentos. Os dados são do Cadastro Geral de Empregados e Desempregados (Caged), divulgados pelo Ministério do Trabalho e Emprego e sistematizados pela Superintendência de Estudos Econômicos e Sociais da Bahia (SEI).
O saldo positivo registrado no estado foi superior ao do mesmo mês de 2024, quando foram criadas 3.712 vagas. Com esse crescimento, a Bahia passou a contar com 2.144.553 vínculos celetistas ativos, representando uma variação de 0,32% em relação ao mês anterior.
Entre os setores, quatro dos cinco analisados apresentaram saldo positivo. O segmento de Serviços liderou a geração de empregos, com 3.543 novas vagas. Em seguida, vieram Construção (+2.158), Indústria geral (+1.982) e Agricultura, Pecuária, Produção Florestal, Pesca e Aquicultura (+1.295). O único setor com perda líquida foi o Comércio, que registrou a eliminação de 2.046 postos de trabalho.
Em comparação ao cenário nacional e regional, a Bahia teve um desempenho superior. Enquanto o Brasil criou 137.303 novas vagas em janeiro (+0,29%) e o Nordeste registrou uma perda líquida de 2.671 postos (-0,03%), o estado baiano apresentou um crescimento de 0,32%, liderando a geração de empregos formais na região.
Segundo Luiz Fernando Lobo, especialista da SEI, o saldo positivo no primeiro mês do ano representa um dado animador. “A criação de empregos com carteira assinada na Bahia não só superou o resultado do ano passado, mas também se destacou em um cenário em que o Nordeste registrou perda de vagas e o país teve um desempenho inferior ao de janeiro de 2024”, afirmou.
Entre as 27 unidades da Federação, 17 apresentaram crescimento no emprego celetista. A Bahia teve o oitavo maior saldo absoluto e ocupou a 11ª posição em termos relativos. No Nordeste, apenas Maranhão (+1.019 vínculos) e Bahia registraram crescimento, com o estado baiano liderando tanto em números absolutos quanto percentuais.