Um dos quatro presos por suspeita de envolvimento no sequestro do presidente estadual do Partido Verde (PV), Ivanilson Gomes, foi solto após a polícia reconhecer um erro na investigação. Ele estava na casa da companheira, na Ilha de Itaparica, quando foi detido nesta segunda-feira (17).
As digitais dele foram encontradas em um Fiat Argo usado pelos criminosos, mas a Polícia Civil não identificou que o veículo pertencia à sua família e havia sido roubado no início do ano, no bairro de Brotas. Segundo a esposa, o carro era de uso compartilhado e foi tomado em um assalto registrado na Delegacia de Repressão a Furto e Roubo de Veículos.
Na ocorrência de apresentação do suspeito, a Polícia Civil reconheceu o engano e determinou sua liberação imediata. No entanto, a família exige uma retratação pública, alegando que a prisão prejudicou sua imagem na comunidade de Gameleira, em Itaparica.
O presidente do PV, sequestrado na sexta-feira (14), foi libertado no bairro de Dom Avelar após o pagamento do resgate, mas relatou ter sido torturado. Três suspeitos seguem presos, incluindo o secretário da Juventude do partido, Gabriel Luís, que se entregou à polícia. Outros dois foram localizados na Ribeira.