Acusado de aplicar ‘golpe do Pix’, Marcelo Castro processa TV Record

O jornalista Marcelo Castro, ex-Record e atualmente na TV Aratu entrou com um processo contra a emissora de Edir Macedo alegando perseguição e uso indevido de sua imagem. O repórter foi apontado pelo Ministério Público da Bahia (MPBA) como integrante do grupo criminoso que aplicou o “Golpe do Pix”, famoso por exibir os dramas dos entrevistados e de seus familiares na televisão, realizar pedidos de doações e, em seguida, apropriar-se de parte da quantia.

De acordo com reportagem do F5 da Folha, a ação corre no Tribunal de Justiça da Bahia (TJ-BA). Marcelo Castro solicita que a Record remova links de reportagens exibidas no Domingo Espetacular e no Jornal da Record, que relatam o caso, e pede uma indenização de R$ 56 mil por danos morais. Ele afirma que a emissora tem conduzido uma campanha difamatória contra ele, atingindo sua reputação nacionalmente.

A defesa do jornalista reafirmou sua inocência, ressaltando que acredita “na mais lídima justiça do estado da Bahia”. Apesar disso, Marcelo Castro se tornou réu após a Justiça baiana acatar denúncia do Ministério Público, que o acusa de formação de organização criminosa e apropriação indevida. A decisão incluiu o bloqueio de bens para recuperar os valores supostamente desviados.