Uma simples reaproximação com o ex-ministro João Roma (PL) não deve ser o suficiente para ACM Neto (União Brasil) receber o apoio do PL nas eleições de 2026. Conforme o deputado estadual Diego Castro (PL), o partido só apoiará uma aliança na Bahia se houver defesa explícita ao ex-presidente Jair Bolsonaro (PL).
Em entrevista à Salvador FM, ele criticou a proposta de união das oposições sem compromisso com pautas conservadoras e citou o presidente estadual do PL, Roma, como nome forte para o governo. “Defendo a ideia de que o PL tenha candidatura única. Neste momento, não vejo nenhum candidato que assuma um discurso que a gente possa dizer claramente de oposição ao PT”, afirmou Castro.
Segundo o parlamentar, a base conservadora não se moverá apenas por estratégia eleitoral. “Esperamos uma defesa expressa do presidente Bolsonaro, da família, da liberdade de expressão e do direito de propriedade. São coisas que não encontramos nesse projeto de união das oposições”, destacou.
A declaração reforça a resistência do PL a acordos sem alinhamento ideológico, mesmo com o PT como alvo comum. Enquanto Roma surge como alternativa interna, Neto enfrenta pressão para se aproximar do bolsonarismo e garantir apoio.
