ACM Neto critica queda da Bahia no ranking de competitividade e cobra posição de Jerônimo: “O que era ruim ficou péssimo”
O ex-prefeito de Salvador e presidente da Fundação Índigo, ACM Neto (União Brasil), criticou nesta quarta-feira (23) a queda de sete posições da Bahia no ranking de competitividade e cobrou do governador Jerônimo Rodrigues (PT) uma resposta sobre o tema. Segundo a pesquisa, a Bahia aparece na 24ª posição, à frente apenas de Roraima, Amapá e Acre, e ocupa a última posição no Nordeste.
“Nós caímos sete posições e fomos parar no 24º lugar. O que era ruim ficou péssimo. A Bahia só está à frente dos estados do Acre, de Roraima e do Amapá. É isso mesmo. Somos o último estado do Nordeste brasileiro. Tudo isso resultado dos 17 anos de governos do PT. Quando a gente olha o estudo, está lá apontado: a Bahia tem problemas na área de sustentabilidade, de inovação, da gestão da máquina pública”, salientou.
“Quando a gente vai para a realidade, sabemos que também a eles se somam os da falta de segurança, dos investimentos baixos em infraestrutura, da falta de competitividade logística comparado com outros estados do Brasil. A queda foi tão grande, tão absurda, que chamou atenção dos pesquisadores que pararam e refizeram o estudo para ver se realmente estava certo. Chegaram à conclusão de que estava certo”, complementou.
Neto ainda cobrou do governador Jerônimo Rodrigues uma posição sobre a queda do estado. “Eu quero ver se agora o governador Jerônimo Rodrigues, em relação a esses dados de competitividade, vai fazer a mesma coisa que faz com os dados da violência e da segurança pública, que é fechar os olhos, negar e tentar fingir que não é com ele ou que não é na Bahia. Com a palavra o governador Jerônimo Rodrigues”, frisou.
Criado há 12 anos, o Ranking de Competitividade dos Estados é utilizado por empresas nacionais e internacionais na hora de definir locais de investimentos no Brasil. Os resultados são definidos pela avaliação de 99 indicadores relacionados a dez pilares: infraestrutura, sustentabilidade social e ambiental, segurança pública, educação, solidez fiscal, eficiência da máquina pública, capital humano, potencial de mercado e inovação. O estudo é feito pelo Centro de Liderança Pública (CLP).
“Esse ranking de competitividade mede uma série de indicadores que acabam sendo decisivos para as empresas que investem em cada um dos estados. Sejam empresas nacionais ou internacionais. Ou seja, o ranking de competitividade é um espelho das condições que o estado oferece para a geração de emprego, para expansão econômica”, continuou o ex-prefeito de Salvador.