Ilha de médico baiano era usada para indicar produtos ilegais

Foto: Reprodução / Instagram

A Ilha de Carapituba, de propriedade do médico baiano Gabriel Almeida, foi utilizada como espaço de treinamento e divulgação de produtos sob investigação por produção ilegal, segundo reportagem do Fantástico. O local, na Baía de Todos-os-Santos, está no centro das apurações da Polícia Federal na Operação Slim.

Conforme o programa, o imóvel reforçava a estratégia de venda do medicamento conhecido como “Mounjaro”. O delegado da PF Fabrízio Galli afirmou que o local servia para capacitar profissionais e exibir os itens alvo da operação. A Ilha funcionava não apenas como um centro de estudos, mas também a apresentação dos produtos para que fossem vendidos para clínicas e laboratórios.

A reportagem apurou que o espaço, pertencente a Almeida e a um grupo de colegas, operava ainda como uma escola do chamado “Protocolo de Emagrecimento”.

Após as buscas, a defesa do médico confirmou ao Fantástico que ele não tem especialização em endocrinologia, mas cursou pós-graduação na área em instituições reconhecidas pelo MEC. Os advogados reconheceram as reuniões na ilha, mas afirmaram que o médico não é responsável pela fabricação dos medicamentos investigados pela PF.

Gabriel Almeida, que possui cerca de 750 mil seguidores online e é conhecido por recomendar o Mounjaro para perda de peso, também atua como escritor e palestrante. A Operação Slim cumpriu 24 mandados em quatro estados, incluindo clínicas e endereços ligados aos investigados.

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